Limpeza de guarda-roupa

Uma das coisas que minha mãe mais me cobra é organização. Sempre pede pra eu arrumar a mesa do computador, colocar meu sapato no lugar certo e sempre, sempre mesmo, diz pra eu arrumar meu guarda-roupa. Muitas vezes ele até está arrumado, outras nem tanto. Numa dessas vezes resolvi não só dobrar camisas e bermudas, resolvi separar todas as roupas que eu não usava pra dar pra alguém. O interessante foi o resultado disso. Além de 12 peças a menos, pude vendo aquelas roupas viajar.
Encontrei seis camisas, daquelas de feira de colégio, uma delas da minha 8ª série! E foi inevitável lembrar do quanto eu gostava das feiras culturais, amostras científicas e todas aquelas atividades da escola. Me empenhava como nunca, trabalhava como poucos. Era a oportunidade que eu tinha de trabalhar mais com a criatividade de adolescente que sonhava em ser publicitário.
Tinha milhões de ideias. Fiz vitral na janela da sala, fiz da porta da sala a entrada de uma pirâmide, fiz um hall da fama e uma "ilha digital" onde os visitantes poderiam assinar a um abaixo assinado pela preservação da Amazônia. Acordava cedo e ia trabalhar em tudo. Gostava mesmo daquilo. O melhor é lembrar que nos últimos dias de aula no ensino médio, sentei na praça com alguns amigos e pensei alto: é... vou pra faculdade. E lá nem vai ter mais feira...
Pra mim era bem mais que pra conseguir nota, desenvolver um assunto. Eu queria olhar pro trabalho todo no final e pensar: que bonito! Por isso eu cuidava de cada detalhe. Eu não me importava tanto com os professores, eu queria a satisfação da certeza de um trabalho bem feito. Não sei desenhar, nem pintar, nem cantar, o que eu sei fazer é ter ideias, é pensar em como ficaria mais bonito, mais atraente, o mais diferente. E me empenhava por semanas nisso, com prazer.
Se antes eu gostava de fazer, hoje gosto muito de lembrar, de ver o quanto isso foi importante pra mim. Se ainda hoje é perda de tempo, pra mim foi um exercício incrível. Faria ainda hoje tudo, com a mesma intensidade. Acabei separando algumas blusas dessas feiras, mas ainda deixei umas duas guardadas. Ainda preciso de um tempo pra deixar de lado essas lembranças. Ou não, talvez eu não queira esquecê-las. Enquanto eu olhar pra elas vou lembrar do quanto eu era estranho pra alguns e de como tudo aquilo ajudou a eu ter o olhar que eu tenho hoje.

Ja faz algum tempo que queria falar sobre educação. Nao aquela que a gente adquire na escola, mas sim aquela que a gente aprende em casa. Foi então que assistindo o VMA ontem fiquei impressionado com a falta de educação de algumas pessoas. A história que estou falando aconteceu na entrega do prêmio de melhor clipe feminino, onde a favorita ao astronauta de prata era o clipe Single Ladies. Mas para a surpresa de todos, inclusive da vencedora, quem levou o prêmio pra casa foi a Taylor Swift. Até aí era inesperado mas o pior acontece: Keane West sobre ao palco, pega o microfone da Taylor e reclama dizendo que o clipe da Beyoncé era bem melhor, deixando tanto essa sem jeito, quanto a própria Taylor parada no meio do palco sem saber o que fazer.

Agora eu me pergunto o que leva alguém a fazer algo assim, causando um constrangimento desse tamanho em um programa ao vivo e que está sendo transmitido para o mundo todo? Nem vou tão longe, o que leva alguém a impor suas opiniões incovenientemente pra outras pessoas? E o pior é que tenho visto tanto disso ultimamente...

Quando falo de educação nem incluo a etiqueta, nas formas corretas de segurar um talher ou coisas do tipo, que também são importantes, mas falo daquelas regras para uma boa convivência! Nos bancos, por exemplo, o chão é demarcado com linhas que mostram como as filas devem se formar, mas quase sempre vejo filas se formando de qualquer forma, atrapalhando algum transeunte no banco. Mesmo que todas as pessoas falem que estão cansadas de ver campanhas que ensinam que o lugar de lixo é no lixo, é impressionante a quantidade de lixo nas ruas. Até o "bom dia" e "com licença" parecem estar instintos... TRISTE!

Até concordo que a Taylor Swift não merecia o prêmio, mas apenas alguém sem bom senso é capaz de causar uma situação assim. Não custa muita coisa as pessoas pensarem um pouco mais nas outras ao invés de focarem somente em si mesmas.

Gosto quando conheço alguém educado. Seleciono meus amigos seguindo critérios assim. Gosto demais de pessoas divertidas, engraçadas e inteligentes, mas dentre esses adjetivos que sempre procuramos em amigos, eu procuro também por pessoas educadas. Me cerco delas o máximo possível e vai ser assim pra sempre. Quero ficar o mais longe possível de pessoas assim e momentos desse tipo.

E tudo nascerá mais belo

Antes de tudo quero dizer que muito do que vou escrever aqui no blog é resultado de algumas conversas que eu tenho, principalmente com a Mônica, a maior incentivadora pra criação desse espaço.
Sempre compartilhamos de pensamentos muito parecidos. Filmes, pessoas, ideias e ideais. E nessa cumplicidade, tivemos uma aula onde assistimos uma palestra do Editor-Chefe da Jornal Le Monde, Ignacio Ramonet, onde ele comentava sobre a comunicação, poder e informação. Foi então que ele comentou sobre o “Eixo da Morte”, ou seja, o Oriente Médio, e na mesma hora a Mônica vira pra mim e comenta: “Meu Deus! Em que mundo a gente vive! Existe até o Eixo da Morte!”. Não tive como segurar o riso, principalmente pelas expressões faciais que ela sempre faz quando fala. Pensando nisso, depois vi que esse pequeno ponto no universo que chamamos de Terra está cheio de problemas mesmo.
Talvez por isso eu escute tanta gente falar que as coisas só irão piorar, que os políticos vão ser sempre corruptos, que a violência só vai aumentar, que os filmes brasileiros vão ser sempre ruins e bla bla bla. Mas mesmo em meio a “Eixos da Morte”, aquecimento global, atos secretos no Senado e as vinhetas do SBT eu ainda acho que tudo pode melhorar sim. Ainda acredito na conscientização da população, em ruas mais limpas, ainda acredito na inteligência, na gentileza e igualdade.
Como a música do Djavan, que dá o título do post, diz “e tudo nascerá mais belo. O verde faz do azul com o amarelo”, assim eu acredito que da mesma forma como apenas três cores primárias são capazes de se transformar em uma infinidade de outras cores, são as nossas atitudes que fazem a vida ser mais gostosa de ser vivida. É preciso saber a quantidade certa de tinta e misturar com cuidado, mas o resultado de uma gota a mais de vermelho ou do azul faz surgir uma nova cor.
Se gentileza gera gentileza, vamos apostar também no amor, na beleza, no sorriso. Só é misturando um pouco de cada é que vamos conhecer novos tons pra vida, provando o que muitos dizem ser improvável: a mudança. Eu continuo acreditando!

Totalmente apaixonados

Não, não vou falar que estou apaixonado por alguém. É na verdade um nome de um filme, muito bom por sinal. Despretensioso, com roteiro bacana, divertido e com a Julianne Moore! Um filme de 2005 que assisti no cinema da faculdade, mas é um daqueles que você sai feliz do cinema. E isso foi muito bom, depois de uma sucessão de filmes que assisti onde o final era chato, muito previsível ou que simplesmente me fazia sair da sala do cinema com a sensação de que esqueceram de escrever o final da história! A Mônica que o diga!
Tirando casos assim, amo cinema. Uma das artes que realmente consegue me fazer viajar. E além do filme, o cinema em si tem uma atmosfera que curto bastante. Escolher o filme, a pipoca, procurar os lugares lá de trás, coisas assim fazem do cinema, algo meio nostálgico. É a risada do pessoal, o susto que todo mundo leva, o grito da menina, isso tudo só uma sala de cinema pode fazer. E o melhor: sair do filme e poder comentar sobre ele! Haha! Acho que por isso não curto a ideia de ir ao cinema sozinho. Uma das partes mais legais é sair de lá e ir comer alguma coisa elogiando ou criticando o que acabou de assistir. Pra mim isso também faz parte do ir ao cinema!
Da comédia ao terror. Do apocalipse mundial até o drama familiar. Filme é bom quando você não consegue tirar os olhos da telona e sair de lá sem o peso na consciência de ter pago pra perder uma hora e meia da sua vida. Mas isso Totalmente Apaixonados consegue fazer. A típica história do cara que não quer casar com a namorada de anos e do casal com problemas de relacionamento. Talvez a história mais comum do mundo, mas dessa vez em um filme divertido que deixou a tarde na UFAM bem mais interessante, mesmo sem a pipoca e as poltronas reclináveis. Sem duvida, um final feliz.

Movido por música

Quando fizeram o blog pra mim eu realmente não sabia o que escrever. Não sabia por onde começar, nem sobre o que falar, nem de que forma. Passei parte da tarde pensando qual seria meu primeiro post... Anoiteceu e lá estava eu na varanda da minha casa, pegando um vento no calor dessa cidade, e tentando achar alguma música boa nas rádios, o que tem sido um tanto difícil. Até que uma me chamou a atenção. Não sei qual é, não sei quem canta e nem em que rádio estava, só sei que a melodia era linda, a voz era linda, e deixou a noite linda. Simplesmente parei para ouvir, ali na meia luz, sem nem me mexer. E isso me fez pensar no quanto música é importante pra mim e como elas mudam meu humor.
Algumas inconfundivelmente me lembram minha adolescência e alguns amigos. Outras me lembram pessoas que passaram, mas que não esqueci. Algumas lembram cabeçadas que dei nessa vida. Outras me lembram de histórias, mas essas de felicidade.
É... realmente músicas me lembram pessoas... Engenheiros do Havai me lembram da Camila e o Andrea Boccelli do Adriano. Outra Vida, do Armandinho, me faz pensar na Nuhara e sempre que escuto Bem Hur me lembro do Thiago, e por aí vai... É uma associação rápida, mas que faz com que eu tenha sempre pessoas bacanas perto de mim. E fico feliz por saber que o mesmo acontece comigo, como quando várias pessoas me dizem que ouviram alguma música da Maria Rita e lembraram de mim. Gosto disso, até porque é a Maria Rita! Eu lembro música boa! Haha
Mas além desse saudosismo todo, musicas me impulsionam e até me ensinam. Falo isso porque tenho escutado demais Jay Vaquer e um trecho de uma das músicas dele tem sido quase uma lição pra mim. Assim como quanto ao blog, eu sempre tenho um receio de não fazer bem feito algo que eu me propus a fazer. E me cobro por isso, o que fez com que eu desistisse de varias coisas, como eu ter evitado escrever em um blog por esse “medo”. Mas não só nesses casos, mas em vários outros onde eu me pego quase desistindo de alguma coisa simplesmente porque eu acho que não vai dar certo a musica toca no meu ouvido e isso me faz arriscar, na confiança de que o resultado só dá pra saber de verdade depois de tentar. É... uma simples música tem conseguido mudar atitudes! UAU! O trecho diz assim: E se a gente perder, que seja derrota suada, sofrida, roubada. De mão beijada nem a pau! E se a gente ganhar que seja vitória disputada, merecida, conquistada... Vou pro pau! Apostar na parte bacana do tal do amor.
Aqui estou eu, fazendo o que por tanto tempo evitei!
Esperando pelas próximas músicas e suas emoções.

Motivos para um blog

Opa , belê? (frase do Isaac)


Não é o Isaac quem escreve, e sim Mônica e Camila.





Como o Isaac é:

• Isaac é conceitual


• Isaac NÃO é fútil


• Isaac é lindo, tesão, bonito e gostosão


• Isaac é inteligente


• Isaac não é Dark, sim! isso é uma referência para Izabela que não deve se introsar no post


• Isaac diz beijosmil


• Isaac tem telefone! Podem ligar pra ele, gentchi! Mas raramente tem créditos.


• Isaac chega atrasado agora


• Isaac é elegante!
• Isaac, e nós também, odeia pessoas mentirosas
• Isaac é amado por nós

Por que criar um blog para o Isaac:

1. Porque ele é legal


2. Porque ele não tem blog


3. Porque ele tem coisas legais pra escrever


4. Porque ALGUÉM tem que comentar os nossos blogs

Falando nisso..

http://nica-mo.blogspot.com/

http://camilaesuascoisas.blogspot.com/

5. Prática leva a perfeição

6. Isaac não quer ter um blog, preguiça e vergonha.

Breve um post By.: Isaac

bjsmil